Atualmente, muitos jovens, independente da religião, costumam
gastar seu tempo livre conectado à Internet, seja pesquisando, conversando com
amigos ou em bate-papos e sites de relacionamento, com o objetivo de fazer
amizades. Algo trivial e corriqueiro para o mundo cibernético em que vivemos.
Com os evangélicos não é diferente, e alguns usam a ferramenta até para
evangelizar. No entanto, qual é o limite para que esse hábito não vire um vício
capaz de alienar o jovem?
Estudos realizados pela Universidade de São Paulo comprovam
que a Internet pode se tornar uma compulsão, por isso, já existe um ambulatório
no campus da Universidade USP, que trata do distúrbio e fazem testes para medir a
dependência. O vício pode levar o usuário a ficar conectado por horas, sem se
levantar sequer para ir ao banheiro, comer e dormir, e sem vontade de sair de
casa. O assunto é tão sério, que o Ambulatório Integrado dos Transtornos do
Impulso tem um grupo de profissionais especializados para tratar desses casos.
O que está acontecendo é uma falta de equilíbrio e orientação
às moças e aos rapazes, que devem usar a Internet desde que seja de forma sábia
e responsável, a rede on-line é uma ferramenta necessária, que nos abre novos
horizontes, e como tudo na vida, deve ser usada da maneira certa e moderada,
com equilíbrio e com temor de Deus.
A negligência dos pais é um dos fatores que contribui para esse
transtorno virtual. Os pais deveriam ser mais cuidadosos, fiscalizar o que os
filhos estão fazendo na Internet, bloquear sites de conteúdo ilícito e proibir
que o jovem passe tanto tempo usando o computador.
O mundo virtual é algo bom para quem sabe usá-lo. Uma dica é
que o computador deveria ficar na sala, e não no quarto. As pessoas deveriam
procurar fazer outras atividades, em vez de ficarem horas ociosas na frente do
micro.
O psicólogo da USP, alerta a família sobre o perigo da rede,
de acordo com os especialistas, ao contrário do que muita gente pode imaginar, não
são apenas os jovens, o vício afeta também pessoas da terceira idade.
O tempo excessivo que as pessoas passam conectados à rede é
um dos critérios usados para identificar a dependência da Internet. Outro
sintoma apontado é o isolamento: o usuário deixa de se comunicar no mundo real
para manter relações apenas virtuais. A dica do especialista é que o
internauta utilize a web com cuidado como qualquer outra atividade de seu dia a dia com
horários preestabelecidos.
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